Acordou com aquela alegria e energia que lhe era característica.
Levantou-se pensando que a inércia do sono chegava por aquela noite e havia de aproveitar o que aquele dia de sol lhe reservava.
Tomou um banho quente, vestiu uma roupa confortável e não dispensou a sua taça de cereais como pequeno-almoço. Nas suas pernas a sua gata roçava-se pedindo mimos.
Pegou nela ao colo e afagou-lhe o pêlo.
Saiu de casa pronta a sorrir para o mundo.
Phones nos ouvidos e assim foi partindo sem destino.
Passeou pela praia. A sondas batiam fortemente nas rochas e a maresia batia-lhe no rosto.
Respirou fundo aquele cheiro e sentia os seus pulmões purificarem-se.
Sentiu-se livre! Livre e feliz!!
Contemplou as crianças que brincavam na areia. Que corriam para o mar em busca de água para os seus castelos de areia.
Foi então que observou aquele jovem. Encostado a uma rocha com um pau na sua mão e que escrevia algo na areia. Parece-lhe um ser triste e solitário.
Aproximou-se.
Teve curiosidade em ver o que escrevia.
Enquanto caminhava desligou o seu mp3, retirou os seus phones e foi invadida pelo som do mar.
Aquele jovem continuava a gatafunhar na areia, enquanto olhava o mar na esperança que este lhe trouxesse alguém.
Intrigada continou a caminhar na sua direcção.
E quando pode visualizar tudo o que lhe ía na alma. Parou.
Sentou-se na areia e olhou o mar.
"Nunca te esquecerei!" - estava escrito na areia.
Quem seria aquele jovem que sofria por alguém? Quem seria este ser que olhava o mar com aqueles olhos vazios?
Ela não sabia e não teve curiosidade em saber.
Ela quis apenas acompánha-lo nesta dor e fazer-lhe companhia, mesmo com ele pensando que estava só. Também ela já tinha sofrido assim. E agora apesar de ser uma pessoa alegre e feliz, achava-se no direito de apoiar este desconhecido.
E ali manteu-se até o sol se pôr.
Até o jovem derramar lágrimas.
Até ele se levantar da rocha.
Até ele olhar para ela.
Até ela se abraçar a ele.
... não sei o que é melhor para mim, o que é melhor para ti, o que é melhor para nós.
Como sempre a distância não ajuda, mas sinto que não te tenho aqui quando mais preciso. E sofro das duas maneiras, porque não tenho o teu apoio, a tua presença num momneto de dor. E eu não quero sofrer, Estou farta disso. Preciso de ser feliz.... as lágrimas rolam em abundância e não param. Sinto-me um ser frágil e horrível porque não conseguir controlar todos estes sentimentos.
Não sei o que fazer em relação a nós. Sei que te adoro, e dou-te valor por tudo o que fizes-te por mim, por todos os momentos que originas-te um sorriso, que me deste amor, que me valorizas-te como mulher. Mas não sei... Não sei se hei-de continuar com esta relação e manter-me fiel a ti, ou se deixar-te para puder ser feliz de outras maneiras.
Não sei... e eu não gosto de "não sei" porque gosto de viver de certezas e era isso que precisava agora de certezas!
Odeio sentir-me assim... um ser miserável!!!
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